"Eu gosto da maneira como você pronuncia meu nome, é uma certeza boba baseada em devaneios. Eu gosto que você me chame pelo nome, só você. O teu olhar sempre acompanha a melodia da palavra. O teu olhar é intenso e cheio de audácia, os teus toques por mais raros que sejam, ficam nos meus devaenios. O engrçado é que você faz o irreal real, em poucos segundos. Trás o meu delírio para o mundo, me tira do planos da idéias. Não te esperava assim, não sei se queria te ver, mas eu vi. Não consegui te encarar, tentava, mas era difícil, senti medo. Eu resolvi ter audácia por mais triste que isso pudesse ser, querendo acreditar ou não, despedidas são cansativas. Era uma despedida? Pronto, senti teu perfume e ouvi tuas palavras, queria roubar teus olhos. Não só eles.Eu fui embora, pensando em tantos olhares, tantos abraços e quantas palavras não ditas mas mesmo assim, eu tive audácia e você também.Ah, não consigo entender certas coisas, certos fatos. Você voltou da maneira mais inesperada possível, estava perdido, com um olhar doce. Não tive reação, na realidade eu tive. Acho que as frases do meu conto tiveram mais vida, voltaram para o lugar delas, eu não sei mais o que escrever, parece que a inspiração foi embora junto com o teu abraço.No fim das contas, a única coisa que eu queria falar eu já falei.Eu adoro como você pronuncia o meu nome. E faz do meu irreal, real. "
Alea para Ezequiel