terça-feira, 14 de setembro de 2010

Formato Mínimo

Para Ezequiel:

Ela estava sentada na cadeira, de uma maneira peculiar, com um cigarro aceso, vendo toda aquela cena conturbadora.
ele ria dela ou com ela, nunca sei.
o som era mutantes e a bebida café, a caixa de biscoitos ainda estava fechada.
ela queria fumar e ficar delirando a tarde inteira, ninguém sabe ao certo o motivo.
ele queria......bom, deixe ele falar.
escrever era a única maneira que ela achava de se sentir viva.
viva por inteira.
depois começaram a dançar, uma valsinha..seja do Chico ou qualquer clássica, e a tarde inteira riu para os dois, cairam na cama...a chuva fez do sono sereno, e dormiram sem nada, sem medo e sem roupas.
acordaram sem saber o nome um do outro, assim era melhor.
nada idealizado, nada de contos e histórias prontas.
ele lavantou primeiro, declarou-se dela o súdito.
a tragédia estava feita.

pois é, a história é nossa, que bom.

beijo da Ana T.
ps: Inspirado em uma música do Skank, chamada Formato Mínimo.
Foto: quarto místico, cores e cores e cores e cores e cores e cores e...