Eu queria tirar a tua textura da minha mente.
Tirar teu arrepio do meu corpo.
As palavras cessaram, mas mesmo assim eu desejo achar um pretexto.
Tua voz ecoa entre a nossa distância e não te enxergo.
As suas palavras inexistentes fazem da minha tristeza real.
O teu silêncio faz com que o meu concreto transforme-se em esquizofrenia.
Me perco entre as lembranças efêmeras de um passado feito às pressas.
Sinto repulsa, ódio e ternura.
Confundo os diálogos e invento olhares.
Só me resta o labirinto.
Nem sempre a tua, Ana C.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
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