pessoas, inspiram por si só, óbvio que não são todas, algumas são singulares no mais peculiar da palavra.
tiram a nossa ação, ficamos anestesiados, diante de tanto irreal, e questionamos por tantas vezes de que matéria que são feitas tais seres humanos, no mais literal e subjetivo da palavra, pois é, as vezes acho que elas são a antítese da vida.
a audácia de encarar alguém nos olhos, como tais pessoas descritas acima, nos faz confiantes, por mais perdidos que fiquemos durante as noites, acompanhadas de uma certa insônia, perturbação do próprio questionamento.
é, eles deixam em nosso lábio um certo gosto de pensar e questionar a si próprio, aos velhos e conservadores conceitos, e por tantas vezes acabamos sem rumo, com medo e assustados, afinal o os pensamentos vão se tornando cada vez mais conflitantes e tortuosos e se aproximam cada vez mais do tempo, que de linear não tem absolutamente nada, percebemos tais semelhanças ao longo da vida, e ficamos cada vez mais perplexos diante de tantos conflitos.
tem pessoas que ao sentir tal desamparo, fogem do paradoxo, querem respostas prontas e verdades absolutas, procuram heróis o tempo todo e fazem deles exemplos para a vida, não as culpo, afinal quem prova que eu não sou assim?mas existem aquelas que TEM audácia, lançam olhares lascivos para os maiores medos e delírios que possuem, questionam até os próprios sentimentos mais nobres, talvez não sejam tão felizes quanto os ignorantes, mas creio que são plenos.
opiniões de uma mente esquizofrênica entram agora em conflito e começam contradizer meus próprios pensamentos, tenho que manter e não questionar dessa vez.
E é nesse momento que assim como Alberto Caeiro caio em um paradoxo, ele usa do pensamento para provar que a verdadeira realidade da vida é a sensação, se contradizendo. E eu uso do negação do ato de pensar para dizer que o pleno é aquele que questiona, ou seja, determinados momentos a gente não questiona, caso contrário não teremos base para dialogar, apesar de ser lógico é contraditório a o que podemos chamar de uma teoria.
Confuso, eu sei.
Tentando ser mais clara e não me importando com a repetições das palavras, quando eu aceito algo como verdade absoluta, eu nego a minha teoria de questionar a si mesmo certo?
Portanto aceitar a minha própria teoria é não questioná-la, sendo assim, não plena.
e o que isso tudo tem a ver com a audácia?
creio que ela tem bastante culpa com essa minha inspiração tortuosa, eu diferentemente do que descrevi acima, TIVE audácia em alguns momentos, que foram cruciais no desenvolver desse texto, apesar de como a maioria dos meus serem contos circulares.
creio que ela tem bastante culpa com essa minha inspiração tortuosa, eu diferentemente do que descrevi acima, TIVE audácia em alguns momentos, que foram cruciais no desenvolver desse texto, apesar de como a maioria dos meus serem contos circulares.
e contradizendo tudo o que eu disse.
questionar o mundo, as vezes é não viver.
creio que assim como o limite da audácia temos o limete do questionamento, não um limete imposto pela sociedade, mas aquele que mostra uma questão que nos leva a conclusões.
nossa, em meio a essa frase já achei tantas contradições.
certa vez, um garoto que eu vejo sentado na areia e que seus olhos se confudem com a cor do mar, me falou : você questiona demais.
será que isso é audácia?
tentando concluir algo antes que me fruste mais uma vez: creio que Caeiro tem razão em certos aspectos, existem sensações que não foram feitas para serem questionadas, talvez pela nossa imaturidade constante, porém existem conceitos que se não forem contestados deixarão muitos daqueles que sentem vontade de gritar calados, e os que tentarem assim como na ditadura militar, serão torturados psicologicamente, afinal suas palavras não terão sentido e suas frases consideras esquizofrênicas.
Vivemos em um mundo onde o alienado é normal e o louco é o que questiona tais conceitos, prefiro definitivamente ser considerada louca por uma sociedade a qual eu faço parte, querendo ou não. E infelizmente as vezes me olho no espelho e enxergo em mim, traços dessa geração.
Que não mais se sou eu quem está nela ou é ela quem está em mim.
Audácia....foi ela quem me deu essa inspiração de alguma forma.
Além de certas pessoas, que apesar de estarem no meio da multidão conseguem olhar nos próprios olhos e sentirem de alguma a forma a plenitude, não a minha nem a sua, mas a delas, e é só delas.
Câmbio/Desligo
obrigada minha audácia, que apesar de não ser constante, me fez ter uma insana vontade de consquistá-la.
2 comentários:
'cuidado com a coesao' ahuhauahauh brincadeira. gostei do seu texto kel. indignaçao à flor da pele. te amo muito
voce falou de coisas que gosto muito: plenitude e audácia. acredito na segunda, desacredito da primeira. já há muito que considero a plenitude apenas um sonho.
mas é bonito como ela se encaixa no seu texto. acho, então, que não creio na minha plenitude, mas acredito na sua.
Postar um comentário