domingo, 6 de setembro de 2009

Um Soneto.

Para André:

Soneto de vinho.

És Ezequiel no olhar.
Dionísio na face.
As tuas mãos são fugitivas.
Teus olhares efêmeros.

És vinho na essência.
Poesia nas palavras.
A intensidade te faz refém de suas próprias ações.
E tua melodia doce deixa reles mortais desconcertados.

Destila por muitas vezes a inocência.
Que se contrapõe constantemente com a tua audácia voraz.
És paradoxal no sentido mais belo.

Usa da razão como refúgio dos prazeres que lhe geram medo.
Apesar das vozes opostas em sua mente prefere a realidade dos sentidos.
Sendo assim, a flor da pele.


Com amor, Raquel.




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