quarta-feira, 16 de julho de 2008

veneno antimonotonia !

será que eu consigo?
expressar os pensamentos e idéias está cada vez mais complicado, ando tão limitada a não pensar, por minha própria vontade, é algo tão mecânico ficar olhando para a tela de um computador e vendo a vida passar, é o que está acontecendo nessas madrugadas, não que seja ruim, é apenas viciante.
talvez seja uma certa falta de falar futilidades, devanear sem medo de errar os conceitos e acordar depois da uma, mas será que eu não estou perdendo as palavras dos livros, as idéias surgindo no papel e o prazer de deitar na cama depois de tantas questões resolvidas, não só os da vida acadêmica [ se é que se podemos chamar a escola por esse pequeno eufemismo, sim, adoro ironias ] mas os anseios de um dia inteiro, será?
tenho medo de me conformar, ali no meu mundo e não sair mais daquele vidro, medo de me irritar demais com a porcaria da interferência do som e não conseguir concluir meus raciocínios, são todos tão banais e pequenos, que seriam resolvidos com um dia na frente dos livros, simplesmente para provar a mim mesma que eu consigo, é desprezível ler isso.
talvez fosse mais fácil me auto-afirmar sem suas interrupções atrevidas nos meus devaneios, sem o teu olhar expressivo já estaria perdida, sem voltas, nessas conturbadas sensações que exprimento conforme tuas palavras vão ecoando em minha mente.
as vezes me sinto serena, logo depois a ralidade vem a tona e eu não quero, me escondo nos meus pensamentos e detesto os sonhos que criei, já não tenho mais para onde ir.
como alguém consegue ficar preso entre a consciência e a própria irrealidade que a mesma constriu; confuso não?
ah, sou eu quem escrevo!
já as vezes, vejo a situação como quero, talvez do que jeito que ela realmente é, me sinto mais segura, é um grande problema essa minha maldita mania de tentar sentir o que os outros temem, mania de achar...

chega, tem muita coisa aqui e talvez não disse nada, só tentei dizer.
várias personalidades minhas falaram.

[ você é engraçado, meu caro, tem um medo tão louco de iludir a si mesmo que recusaria a mais bela aventura do mundo para não se arriscar a uma mentira ] sartre - a idade da razão.

ótimo post para o começo né?

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