eu quero mais eu quero mais que o tempo eu quero mais que ausência que transborda da tua boca eu quero muito mais eu não quero restos nem reticências eu quero o que grita o que pulsa o que goza eu quero o tesão eu não quero essa medíocre vontade que nem ao menos saliva não quero teu toque falsamente cotidiano eu quero mais mais do que gemer por quinze segundos com tua mão abafando o som eu quero mais!
teu espaço já não me cabe não me vejo mais estilhaçada entre seus vinis eu quero mais do que essa parede ausente de mim eu quero mais! eu quero quebrar as paredes a vitrola quero o que escapa o que surta faz tremer o corpo! quero mastigar minha insegurança - engolir de uma vez o que não faz sentido - virar a dose dessa vontade de você, que só arranca meu sexo e minhas frações de tempo. chega! eu entendo. eu quero mais do que essa culpa careta. eu sei que já sustentei teu peso e desabei toda minha repulsa sobre você. e que é difícil rasgar a pele, mas sinto que você me segura, e eu te seguro, e quando recuou, a costura aperta. e você diz oi. dói. dói. dói. bom dia. vejo são paulo. estou seca. não quero esse grito que morre antes de transar. eu quero mais. eu quero outra pele. eu quero mais suor. maior gozo. eu fechei os olhos e estou descalça. vou sozinha. sem tons pastéis e sem a rainha elizabeth, que a propósito, se divertiu muito mais do que eu na tua cama.
e eu quero que se foda todos os meus achares e a atração cíclica e morna. já não tenho quinze anos, nem quero ter. eu quero mais do que esse sexo morno. chega de papai e mamãe. eu sei. eu sei. eu quero o excesso. a audácia do erro - da destruição. eu quero agora. chega.
teu espaço já não me cabe não me vejo mais estilhaçada entre seus vinis eu quero mais do que essa parede ausente de mim eu quero mais! eu quero quebrar as paredes a vitrola quero o que escapa o que surta faz tremer o corpo! quero mastigar minha insegurança - engolir de uma vez o que não faz sentido - virar a dose dessa vontade de você, que só arranca meu sexo e minhas frações de tempo. chega! eu entendo. eu quero mais do que essa culpa careta. eu sei que já sustentei teu peso e desabei toda minha repulsa sobre você. e que é difícil rasgar a pele, mas sinto que você me segura, e eu te seguro, e quando recuou, a costura aperta. e você diz oi. dói. dói. dói. bom dia. vejo são paulo. estou seca. não quero esse grito que morre antes de transar. eu quero mais. eu quero outra pele. eu quero mais suor. maior gozo. eu fechei os olhos e estou descalça. vou sozinha. sem tons pastéis e sem a rainha elizabeth, que a propósito, se divertiu muito mais do que eu na tua cama.
e eu quero que se foda todos os meus achares e a atração cíclica e morna. já não tenho quinze anos, nem quero ter. eu quero mais do que esse sexo morno. chega de papai e mamãe. eu sei. eu sei. eu quero o excesso. a audácia do erro - da destruição. eu quero agora. chega.
Acabou.
vale dizer que escrevi esse texto nas partes em branco do livro Tempestade e Ímpeto, do escritor Furio Lonza. o qual me inspirou muito, assim como o poema chamado O outro, do marginal Chacal.
vale dizer que escrevi esse texto nas partes em branco do livro Tempestade e Ímpeto, do escritor Furio Lonza. o qual me inspirou muito, assim como o poema chamado O outro, do marginal Chacal.
2 comentários:
Demais!
Rasga
viver nos exageros
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