quando saio de você, penso e (re)penso em mim. me destruo um pouco, me quebro um tanto, vomito outro. eu amo o zigue zague desconexos que teus olhos sussurram. teu tropeço. teu grito que nunca escuto. penso o quanto falo, o quanto posso falar menos, mas acabo por triturar qualquer brisa com esse meu tom tosco e desafinado. sinto um gosto teu na minha boca. te falo demais do meu passado. hoje menos. não quero me desculpar, mas é labirinto. é o que não, mas vai, aquele fio quase invisível que não estoura sabe-se lá por quê.a tosse segue. o quase. quase endoidou. quase trepou. o quase me sufoca - tontura. tortura. torto, troco por um troco qualquer. querer arder na pele cada traço mal feito. lambida. De onde eu te conheço? quando solto dos teus olhos? medo, revolto revolto. entalado. a tua pele come a minha. ora derreto, ora cuspo na mão que antes afaga. ora beijo os olhos, ora deito ao lado. e por pouco não vou embora. penso e engulo qualquer bobagem.
mais uma dose, é claro que eu tô afim. a noite nunca, nunca, tem fim.
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